domingo, 31 de julho de 2011

Playlist: Amy Winehouse

Homenagem a Amy de Anderson Thives
Amy permanece entre os ícones da música, em específico do jazz e soul.
"A influência de Amy Winehouse do ponto de vista psiquiátrico é negativa e positiva, ao mesmo tempo. Positiva ao chamar a atenção para o risco do uso de substâncias. E a substância favorita de Amy era o álcool, que ela aparentemente bebia durante os shows", salienta Roberto Ratzke, psiquiatra de com reconhecimento nacional, professor da Faculdade Evangélica do Paraná e diretor da Clínica Heidelberg.
A cantora deixou um importante legado para a música, mas seu estilo de vida é muito questionado, já que não conseguia nem mesmo fazer shows por causa dos vícios. Dr. Roberto enfatiza que o alcoolismo é um problema sério, de saúde pública, fatal e que serve como porta de entrada para outras substâncias. "Por outro lado, a influência negativa é que o uso de substâncias pela Amy pode ser visto com certa ‘glamurização’ pelos fãs. Eu soube pela imprensa que dentre os objetos deixados à entrada de sua casa estão garrafas vazias de vodka, cerveja."
Há quem contrarie sua posição, mas dr. Roberto menciona que há a ideia do público geral e do meio artístico que a capacidade de compor, cantar ou tocar instrumentos de forma genial só é possível com um estado alterado de consciência proporcionado pelo uso de álcool e outras drogas.
"Não há pesquisa alguma defendendo este ponto de vista. Provavelmente ela teria composto muito mais músicas se não perdesse tempo lidando com intoxicações, ressacas, problemas de memória (esquecia a letra de suas próprias músicas)."
Luciane Celuppi, da Arte & Som, comemora as músicas deixadas pela cantora e lamenta a morte precoce, mas não se admira. "Quero deixar claro que não são as drogas e os excessos que fazem da pessoa um talento, pelo contrário, a levam mais rápido para a morte. Assim como muitos músicos bons e famosos já se foram, muito mais estão vivos. Isso é bom sinal!"
A psicóloga Maria Augusta Gregório relata que diversas pessoas procuram, em algum momento, um caminho que parece ser feliz, mas na verdade é uma fuga da realidade ou da dor emocional. "Com o passar do tempo e de seu uso, essas sensações tornam-se menos satisfatórias à fuga desta dor e essa pessoa irá cada vez mais em busca de alívio, consumindo cada vez mais."

Nossa, Amy era complexa não, então, em homenagem a esse ser, digamos, diferente, nossa playlist semanal vai pra ela. Rehab é demais!! *-*



Fonte: To sabendo.

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